sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Como tenho agido?

“O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más.” (Provérbios 15:28)

O que tem saído da sua boca nestes últimos dias?
Certa vez peguntei a alguém: “E aí fulano, tá tudo bem? Sem pensar muito ele me disse: “Tá sim…. bom de melhorar!” E isso ele falou com um certo tom de revolta! O que tenho visto nas pessoas e, em alguns momentos, até na minha própria vida é que muitas vezes não pensamos antes de responder, ou, até mesmo, comentar sobre algo, nos deixamos levar pelas circunstâncias, pelas pessoas, e ao invés de ser um no meio da multidão, somos só mais um com ela.
Ainda em Provérbios, capítulo 21, versículo 23, podemos ler: “O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.” Isto me lembra um exemplo dado pelo meu pastor, Pr. Adilson Robert, a respeito de uma folha de papel, podemos pegar este papel, amassá-lo, depois abrir e tornar à usá-lo novamente, mas agora com uma pequena diferença, o papel vai estar cheio de marcas. Assim também é nossa vida, as pessoas estão à nossa volta, e por causa dos nossos atos, em sua maioria, imprudentes, vamos deixando as marcas; seja através de uma calúnia, ou um julgamento precipitado, ou indiferença um para com o outro; enfim, são marcas que geram desconfiança, medo, incerteza, que criam um grande vale que só pode ser preenchido por uma cura que se chama “perdão”. O perdão não é nada fácil, mas é algo extremamente necessário, não só para o nosso bem, mas para o bem de todos.
O perdão é uma arma poderosa para vencermos as mílicias destes mundo, a acusação, a inveja, o escândalo; Ele nos alívia, nos libera daquela idéia de que agora acabou, e nos leva a um sentimento de que está apenas começando, sim, começando, por que só através do perdão é que é possível alcançar graça diante de Deus, podemos ver isso em Marcos 11:25, “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.” Assim como o pecado é uma barreira entre Deus e a humanidade; da mesma forma é o perdão, quando não liberado. O Senhor Jesus sofreu, apanhou, foi caluniado, traído… e mesmo assim foi capaz de clamar ao Pai para que fossêmos perdoados, que direito nós temos de não perdoar o nosso próximo?
Em João 8:3-7; 10-11, nós lemos, “ E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” Aqui temos o famoso texto da “mulher adúltera”, o que me chama a atenção é como este texto se enquadra nos dias atuais! Primeiro acharam aquela mulher no seu “crime” e fizeram questão de expor o problema a todos; depois tentaram pegar Jesus em contradição, pois eles já tinham uma opinião formada; mas Jesus teve uma atitude que os pegou de surpresa, o perdão. O mundo hoje se encontra desta forma, possuído por este cólera, esta falsa idéia de justiça, onde o prazer de muitos é expor a vergonha do outro. Por acaso, aos olhos de Deus, existe alguma diferença entre um adúltero e quem mente? Ou um ladrão e um assassino? Por que muitas vezes esquecemos que todos nós carecemos da misercóridia Dele e nos colocamos numa posição de juízes de tudo e todos?


De acusadores o mundo está cheio, o Senhor está buscando aqueles que sejam e façam a diferença; aqueles que não se importam nem se deixam levar pelas ideolgias deste século pois sabem em que estão firmados, na Palavra; aqueles que, assim como Jesus, seguem o seu ritmo, não se abalam com a pressão dos que estão à sua volta pois sabem o porque foram chamados, para amar uns aos outros, e uma das maiores demonstrações do que venha a ser o amor é o perdão.  
 

Rafael e Patrícia Costa

Um comentário:

  1. Quanto mais aprendemos Dele, mas obtemos força para vencer, e o perdão é uma boa ferramenta de demostração de amor

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