Principalmente nos EUA, onde a Suprema Corte está prestes a votar se reverte ou não uma Lei de 1973, a Lei “Roe v Wade”, que tornou legal o aborto no pais. Essa Lei tem esse nome por causa de uma mulher que teve um pseudônimo, para preservar sua imagem, passando a ser chamada de Jane Roe, contra o Estado do Texas, representado pelo seu advogado, Henry Wade.
Ela já tinha duas filhas, que já tinham sido entregues para adoção, e ao engravidar pela terceira vez, ela não quis a criança, e decidiu lutar contra o Estado do Texas, no qual o aborto não era permitido.
Isso foi em 1970, o caso se arrastou
por mais 3 anos! Nesse periodo, a crianca nasceu, e também colocada para
adoção.
Ela ganhou a causa, e isso se tornou uma Lei Federal, a Lei Roe v Wade, que dava a mulher o direito ao aborto.
E existe um ponto bem
interessante por traz desse caso.
Uma mulher que se tornou o “Símbolo da luta pelo aborto” em uma nação… sem nunca ter praticado um aborto.
Se fosse entre outras épocas eu
diria:
Que mulher louca, acabou com a
vida das suas filhas!
Mas eu não estou no papel de
juiz.
Hoje eu entendo que a questão do
Aborto vai muito além do nosso entendimento.
A mulher em questão aqui teve uma
vida muito difícil.
Ao 13 anos seu pai abandonou sua
familia, o que resultou num divórcio.
Sua mãe se tornou alcoólatra e
passou a ser muito agressiva dentro de casa.
Aos 16 anos ela casou, vindo ao divórcio antes do nascimento da primeira filha.
Foram inúmeras circunstâncias até
chegar na idéia de um… Aborto.
Sim, o Aborto é um conjunto de
injusticas.
E a sua maior vítima é a criança,
o bebê.
“Ah, mais não eh justo com a
mulher!
Isso é uma decisão entre a mulher
e o bebê!”
E quem vai responder por essa
criança?
Por que a criança é que tem que
pagar pela
irresponsabilidade, na grande
maioria dos casos, de dois aultos?
Claro, existem casos como
estupro, incesto….
O que é um absurdo!
Mas estes não chegam a 5% dos
casos.
O que fazer com os outros casos,
simplesmente sacrificar a criança?
É um assunto que vai além da
nossa compreensão, e hoje eu sei que a mulher também é uma grande vítima nisso
tudo.
São homens irresponsáveis, covardes… que só querem usar a mulher como um objeto, como mais um número pra sua conta.
São pais covardes... que abandonam
seus lares, abandonam suas esposas, deixando traumas terríveis na vida dos seus
filhos.
No mundo são 50 milhões de
abortos ao ano.
Brasil e EUA somados são quase 2
milhões.
Não é justo jogar sobre a mulher
todo esse peso de responsabilidade na questão do Aborto.
A mulher, na verdade, é quase tão
vítima quanto o bebê.
O Aborto, na maioria dos casos é a forma da mulher se igualar ao nível da maioria dos homens envolvidos. “Já que esses homens podem tudo, eu também quero isso.”
São homens insensíveis,
parecem animais movidos pela loucura do ego….
Que não medem as consequências
das suas atuitudes.
Se os homens fossem mais
responsáveis….
Se os pais honrassem de verdade
seus lares…
Seus filhos saberiam como
respeitar uma mulher, e suas filhas não venderiam tão fácil seus valores.
Uma coisa é certa, o mundo está
perdido.
As pessoas são capazes de
reconhecer uma bactéria em Marte como vida.
Mas quando olham para um bebê
dentro do ventre, falam que é somente um aglomerado de células.
Não escute as vozes desse mundo.
O Salmos 139:16 nos fala que:
“O Senhor nos via quando éramos
um embrião.” (Sl 139:16)
Ou Ele vai além, em Jeremias 1:5
lemos que:
“Antes que eu te formasse no
ventre da sua mãe, eu já te conhecia..." (Jr 1:5)
Mulher, seja forte, você não carrega uma aglomerado de células, como muitos estão falando por aí. Você carrega o que nos foi dado de mais preciso… que é a VIDA.
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